Maniche, o exemplo
Maisfutebol: Onde foi buscar a força nos momentos mais difíceis que passou no Benfica? Alguma vez pensou em desistir?
Maniche: Cheguei a pensar em desistir. Se dissesse que não, estava a mentir. Estive seis meses a treinar à parte, sozinho. Depois chegou-se à conclusão de que o Benfica não poderia manter-me naquela situação e que teria de treinar com a equipa B. Nos últimos seis meses fui para a equipa B, mas nos treinos de conjunto ou tácticos, tinha de ir trabalhar sozinho. Depois disso, porque queria e porque tinha necessidade disso, ia com um amigo ao Estádio Nacional e treinava.
Maisfutebol: Treinava para quem?
Maniche: Para mim, porque eu era novo e não sabia fazer mais nada além de jogar futebol. Tinha de pensar na minha família. Tenho uma filha e família para sustentar. O que seria de mim se eu não jogasse mais? Tinha de lutar, de ter força e de ir buscar forças a algum lado. Fui buscá-las aos meus amigos, à minha família e muito à minha maneira de ser. Não me dou como derrotado e estava convicto de estar no caminho certo. Tive a sorte e o privilégio de vir para o F.C. Porto. Era o meu último ano de contrato e tudo correu bem.
Maisfutebol: Como ultrapassou esse desalento?
Maniche: Com muitos almoços e jantares com amigos. Iam a casa buscar-me para estar com eles. Agarrei-me muito à minha família. Porque nesses momentos só a família nos salva. Aqueles amigos que eu pensava que eram mesmo amigos, desapareceram.
Maniche: Cheguei a pensar em desistir. Se dissesse que não, estava a mentir. Estive seis meses a treinar à parte, sozinho. Depois chegou-se à conclusão de que o Benfica não poderia manter-me naquela situação e que teria de treinar com a equipa B. Nos últimos seis meses fui para a equipa B, mas nos treinos de conjunto ou tácticos, tinha de ir trabalhar sozinho. Depois disso, porque queria e porque tinha necessidade disso, ia com um amigo ao Estádio Nacional e treinava.
Maisfutebol: Treinava para quem?
Maniche: Para mim, porque eu era novo e não sabia fazer mais nada além de jogar futebol. Tinha de pensar na minha família. Tenho uma filha e família para sustentar. O que seria de mim se eu não jogasse mais? Tinha de lutar, de ter força e de ir buscar forças a algum lado. Fui buscá-las aos meus amigos, à minha família e muito à minha maneira de ser. Não me dou como derrotado e estava convicto de estar no caminho certo. Tive a sorte e o privilégio de vir para o F.C. Porto. Era o meu último ano de contrato e tudo correu bem.
Maisfutebol: Como ultrapassou esse desalento?
Maniche: Com muitos almoços e jantares com amigos. Iam a casa buscar-me para estar com eles. Agarrei-me muito à minha família. Porque nesses momentos só a família nos salva. Aqueles amigos que eu pensava que eram mesmo amigos, desapareceram.
3 Comments:
Encontrei este blog ao acaso e reparei neste post, que me diz muito. Depois li o resto e compreendi a tua situaçao. Deixo-te aqui um abraço sincero e que tenhas muita força para passares as adversidades...
Um abraço para ti, mesmo duvidando que tão ilustre jogador comentasse, aqui no meu simples blog. Contudo e apesar dessa incerteza, desejo-te a melhor sorte do mundo nesta nova etapa.
Um abraço grande de quem te admira muito...
Best regards from NY! buick front end parts 1993 lemans pontiac http://www.adult-movies-0.info/anetta-dildo.html Barcode reader software for nokia 6600 Simpson car seat cover choose a financial advisor Black penis websites Porsche 944s2 bextra versus vioxx Bentley arnage door panel Spyware program free
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