Wednesday, November 30, 2005

Um empate de pouco sabor

O União Futebol Clube deslocou-se ao Universitário de Coimbra, para enfrentar uma Académica ávida de pontos, onde por motivos pretéritos, nalguns atletas do União, também se jogava a respeitabilidade, de outrora desconsiderada.
Os primeiros minutos, assistiu-se um futebol apático, onde as equipas procuravam um embutido estratégico. Contudo, num livre, a equipa da Académica inaugura o marcador, um lance de pura infelicidade do guarda-redes Bruno Reis. Com o golo o União adquiriu um novo fulgor, partindo na procura do dano. Joca (Maradona dos Distritais), era o mais inconformado, usando o seu drible magnífico, como arma. Contudo, a injustiça tombou o seu inconformismo, tendo sido presenteado com a ordem de expulsão, por acumulação de amarelos.
A segunda parte, União sofreu uma metamorfose, angariando uma postura corajosa, assumindo o controlo esmagador do meio campo. E foi, reduzidos a dez, que o União chega ao merecidíssimo empate, com um golo de Rui Alves, logrando de um canto da direita. Um golo repleto de um simbolismo sarcástico.
Até ao final o União, demandou a vitória, contudo os estudantes amparam bem as investidas da turma de Gavinhos.

Monday, November 28, 2005

George Best






Um talento que deambula no eterno, um homem que conquista a perpetuidade, um mágico que nos deixa saudade....

Monday, November 21, 2005

A beleza do Ténis





O futebol é um jogo de extrema beleza, desmedido em paixão rodeado de cor, vibrando multidões, contudo, e ainda não sei bem porquê!!...Adoro ténis……..

A sorte protege os audazes

O União Futebol Clube deslocou-se a Cadima com a ambição de fazer esquecer, as duas derrotas consecutivas, num campo intrincado, onde normalmente os visitantes vacilam perante a robustez exaltada do factor casa. E perante este cenário hostil, o Cadima invadiu o meio campo do União, pautando o seu jogo, ao sabor de uma arbitragem benevolente, originando os primeiros calafrios na defensiva visitante. Foi com singeleza e merecimento, que a turma da casa, inaugura o marcador. Sem arte nem engenho, o União caminhava para uma exibição cinzenta, onde o corpo atacante deambulava moribundo, na expectativa de um óbito anunciado.
E foi com esta agonizante exibição, que o União regressou as cabines, onde era aguardada, uma prédica, coagida de agentes motivadores, onde quiçá, o mais elegante seria a permuta de algum atleta, que se tenha mostrado mais indolente. Contudo, a equipa partiu para a segunda parte, na tentativa de reconquistar a partida, todavia seriam os da casa, altamente motivados, quem mais diligenciavam o golo. Porém, objectando o terrível fado, e com fortuna de campeão o União empata num bom golo do médio João. O Cadima sentiu o golo, como um feroz animal ferido, instigado pela cólera da injúria, partindo cegamente, à procura da retaliação, empenhando todas as forças na busca da vitória. E foi nesta fase que, Carlos Alves treinador do União, sagazmente fez entrar Serginho, apostando na dinâmica inteligente, que este jogador emprega na equipa, equilibrando a fúria cega com o discernimento cínico. E assim, o União floresceu, acreditando, com um entusiasmo avassalador, na vitória. Carlos Alves, astutamente sentiu a desejo de triunfo, de seus jogadores e com a coragem digna de um vencedor, fez entrar dois avançados, Lucas e Hugo Gago. Sem dúvida, a audácia de quem quer vencer é indemnizada e devida.
E no minuto noventa, Serginho, recupera uma bola a meio campo, iniciando um contra-ataque mortífero, onde aparece Hugo Gago a finalizar com êxito, projectando o União para a vitória…

O União conquistou três pontos preciosos, onde devo destacar a excelente exibição de Pedro Rochenback, que pautou o seu jogo, com uma enorme capacidade de luta e discernimento, revelando uma omnipresença admirável. Saliento também, a qualidade
“galáctica” do banco do União, que para gáudio de um treinador, possui a competência de modificar qualquer jogo.

Thursday, November 17, 2005

Herrar é umano

Sem dúvida que a competência, é uma dádiva que distingue, permitindo prosperar e alcançar horizontes ampliados. Contudo, no orbe dos treinadores de futebol, a competência, não coabita só, em simbiose com o êxito.
O União Futebol Clube é um clube que possui uma equipa técnica proficiente, todavia existe uma enorme carência de sagacidade, onde o erro é repisado, imperando o sentimento de iniquidade nalguns atletas. Porem, errar, faz parte da condição humana…E num mundo de desacertados, quem erra menos, prospera.
E com este sentimento, que o treino de conjunto foi de rebelião, dos menos eleitos (Coca Cola Team), cilindrando os predilectos (Titular Team), com esplêndidas actuações de Pedro Rochenback, Bruno Costa, Hugo Gago, Vidigal, Cação, Sérgio, Manhiça e Serginho.
È neste firmamento que percebo o fenómeno Mourinho; competente, pedagógico, perspicaz, inteligente e é sem escrúpulo, o que menos erra.

Wednesday, November 16, 2005




Sometimes I feel like, I don't have a partner
Sometimes I feel like, my only friend
Is the city I live in the City of Angels
Lonely as I am
Together we cry

Letargia do União FC

O jogo em casa com o Ançã seria uma tentativa de fazer esquecer a derrota pesada da semana anterior com o Tabuense, todavia o União foi presenteado por uma equipa uma estrategicamente defensiva, com o propósito claro, de não deixar explanar o futebol do União. Sem dúvida, que nesse contexto defensivo o adversário foi deveras, bem sucedido, num jogo de apertadas marcações, com funestas e ínfimas oportunidades de golo.
O União entrou ao ataque, assumindo a posse de bola, contudo só aos 20 minutos, surgiu a grande oportunidade do União, com Rui Alves de cabeça, a tirar tinta do poste, após cruzamento de Luís Passarinho. Posteriormente o jogo adoptou uma toada letárgica, apesar de maior circulação de bola por parte do União.
Na segunda parte, surgia quase como fotocópia da primeira metade, sendo implícita, a mentalidade ultra defensiva do adversário, perante um União indolente, tripudiando o seu jogo, na esperança de um golo prorrogável. E quando nada indiciava, surge num ataque tímido, o golo do Ançã.
O União ainda ensaiou uma ligeira reacção, contudo sem efeito, com destaque para mais uma perdida incrível de Rui Alves.
O União pagou caro a apatia atacante, perdendo assim três pontos preciosos, que nesta liga competitiva, fazem certamente toda a diferença.

Wednesday, November 09, 2005

O União fora do campo






Uma equipa de futebol nem sempre vive dentro do recinto de treino, e por vezes são necessários alguns momentos de descontracção, promovendo o convívio e o espírito familiar nos jogadores de futebol. O União FC, não foge ao preceito, e fora de campo é uma equipa saudavelmente sociável, onde existem verdadeiras amizades e um sentido enorme de camaradagem.

Tuesday, November 08, 2005

O União FC desce à Terra

O sucesso inopinado, é sem dúvida delicioso e aprazível, contudo pode galgar, nas cabeças mais frágeis, deturpando a realidade, corrompendo os princípios naturais e a lógica de uma boa decisão. E foi assim, que o União Futebol Clube desceu a terra, tão drasticamente, que corre o risco, de instaurar a dúvida, de seu real valor.
O jogo com o Tabuense começou da pior maneira para a turma do União FC, com um golo de livre, muito bem executado pelo atleta de Tábua. O União correu atrás do prejuízo, mas os jogadores mostravam pouco engenho, investindo na individualização dos lances, Tó Rooney, fora da posição habitual, era o exemplo claro, da excessiva condução de bola, contagiando a equipa, que nesta fase parecia um barco à deriva, sem rumo. Era com o leme desalinhado, salvo a excepção do lateral Ricco e do médio João, que o jogo caminhava para o intervalo. Foi mesmo, à beira do intervalo que o Tabuense voltou a marcar, canto directo ao primeiro poste, e Joca numa tentativa de interceptar a bola de cabeça, faz auto-golo. O golo teve um efeito devastador, como se uma enorme tempestade envolvesse o barquinho frágil, sem rumo e sem leme.
A segunda parte, começa na mesma toada, com o União desastrado e desventurado, à espera que uma força divina, iluminasse o caminho da baliza contrária, e por momentos a luz reluziu, dando a hipótese a Joca, num livre à entrada da área, todavia a bola bateu na trave, devolvendo ao União o caminho trágico da derrota. E foi perante a passividade, da equipa técnica, que o União sepultava o seu jogo, com passes errados e excessos de condução de bola, quando, previsivelmente, Tó Rooney, é expulso por acumulação de amarelos, deixando o União condenado ao infortúnio. Carlos Alves (treinador do União), usando a tecnologia celular, ordena da bancada a entrada de Hugo Gago, que foi mesmo a tempo de ver a sua equipa sofrer o terceiro golo. Pouco depois, Ed sofre uma pancada e fica lesionado, fora das quatro linhas, e foi perante a incapacidade de decisão do adjunto Filipe, ou pela lealdade desmedida, que o União atrasou a segunda substituição, jogando largos minutos com nove jogadores, permitindo novo golo à equipa da casa. Ed sai lesionado, e entra Serginho, que apesar de ter o jogo perdido, deu um toque distinto, dando a sensação que deveria ter entrado no jogo mais cedo e com outro resultado.
O quinto golo nasceu perto do fim, e foi com um União desanimado e destroçado, com a consciência que indemnizou bem caro todos os erros durante a partida, contudo os erros invisíveis, bem antes do jogo também foram determinantes, que devem ser reflectidos e corrigidos.

Friday, November 04, 2005

O Primeiro da Distrital de Coimbra( União FC)

As vitórias são sempre um tónico, para que uma equipa de futebol, respire alegria e saúde. Foi com este espírito, que o União Futebol Clube, recebeu o Condeixa FC, e cedo se percebeu, a imensa vontade e determinação dos jogadores do União, em conquistar mais três pontos.
O jogo começou, com o Condeixa a criar um certo incómodo junto da defensiva do União, contudo teve um efeito reparador, e o meio campo acertou marcações. Joca (Maradona dos Distritais), começou a pegar no jogo, como um maestro dirige a orquestra, e assim nasceu uma sinfonia de oportunidades de golo. Aos 25 minutos surge o golo do União, através de um canto curto, Tó Rooney, enjeita a bola para Joca, e este, tira um cruzamento teleguiado a cabeça de Rui Alves, que de ângulo difícil, e apertado, pela defensiva contrária, faz um bonito golo.
E foi em grande regime atacante, que o União terminou a primeira parte, sem dar a mínima hipótese de reacção ao adversário.
A segunda parte, tal como cópia da primeira, o Condeixa esboça timidamente uma tentativa de empate, contudo, teve a consequência de incentivar os jogadores do União a aumentarem o ritmo de jogo, e dou como exemplo a subida de rendimento do médio defensivo Pedro, que anulou o seu adversário directo, e ainda teve oportunidade de arquitectar e iniciar várias jogadas de ataque. Todavia, o ataque não se traduzia em golos, deixando uma incómoda e magra vantagem. Neste sentido, Carlos Alves (treinador do União), fez entrar Ed, ponta de lança de grande velocidade, mas a substituição não originou frutos, e o incómodo 1 a 0 mantinha-se. O jogo aproximava-se do fim, e foi nesta fase que Serginho, entrou para segurar a bola e sofrer umas faltas, e agarrar a vitória, que apesar de magra, vale sempre três pontos.