O União soma e segue
O primeiro golo nasceu de um livre sobre a direita, em que Joca, (Maradona dos Distritais) bateu com milimétricamente para a cabeça de Tó Rooney,que com um golpe forte, fez balançar as redes, num golo de belo efeito. O Bota Fogo reagiu ao golo e passou a intensificar a pressão no meio campo do União, e em consequência fez o golo do empate, num excelente trabalho do seu extremo direito. Nesta fase o jogo estava vivo, com ambas as equipas a jogarem no limite, e por vezes assistiam-se a entradas arrepiantes dos jogadores da equipa da casa, talvez protegidos, por uma arbitragem perspicazmente caseira. Contudo o União vestiu a pele de herói destemido, que luta contra todas as adversidades, e partiu para ataque, conquistando uma série de oportunidades, nas quais destaco o excelente trabalho de Tiago, que galgou 40 metros com bola deixando para trás vários adversários, menos o Guarda-redes. Nesta toada o União fez o segundo golo, e este digno de levantar um estádio, num cruzamento remate do lateral Ricco. Decorriam cerca de 30 minutos de jogo, quando Carlos Alves, treinador do União, troca Pedro por Mauro, numa tentativa de manter a superioridade defensiva, não imaginando que no minuto seguinte, o fiscal de linha, pressionado pela assistência caseira, expulsa o central Sérgio, deixando incrédulos os adeptos do União e mesmo, os do Bota Fogo, embora estes, esfregassem as mãos de esperança.
Na segunda parte o União entrou ainda mais, motivado, e impôs uma exibição personalizada, apesar de ter menos um jogador, e foi com naturalidade com que chegou ao terceiro golo, através de uma assistência primorosa de Tiago para Rui Alves, que com arte e engenho desvia a bola do Guarda-redes.
O Bota Fogo, ainda esboçou uma leve reacção, mas nunca mais teve a ousadia de incomodar o guarda-redes Bruno Reis.
Destaco a grande exibição de Joca, apesar de toda a equipa estar de parabéns pelo grande carácter, e dinâmica.